há dias…

há dias eu como palavras.

e elas alimentam meu corpo e minha alma.

há dias sonho poesia.

e elas me reviram por dentro num levitar etéreo.

há dias durmo solidão.

e ela me revela o que de mim há de mais nefasto e belo.

há dias acordo mansidão.

e ela me conduz ao rumo incerto.

há dias ando desamparo.

e ele me evoca a esperança no porvir.

há dias danço desamor.

e ele me provoca a imensidão da dor.

há dias… e são assim.

os dias em que espero você vir…

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